quarta-feira, 25 de agosto de 2010

História das Américas

Veja um exemplo do que não aprendemos na escola sobre história pré-colombiana:

A Paz de Paris foi um acordo, assinado em 1793, entre Espanha e Inglaterra, no qual o território da Louisiana, hoje no estado do Missouri (EUA), ficava sob controle espanhol. Poucos anos depois, um grupo militar inglês de levantamento de território, estava na região, quando fizeram uma curiosa descoberta. Vários de seus membros falantes de galês descobriram que podiam compreender os membros da tribo mandan, pois estes pareciam falar uma língua em que metade das palavras era galesa. Os índios tinham compleição clara e muitos tinham olhos cinzentos ou azuis, e as mulheres eram, de acordo com o comandante britânico, "extremamente belas". O comandante supunha que os mandans fossem descendentes de uma expedição histórica liderada pelo príncipe Madoc de Gales, que havia navegado para o Ocidente em 1170 a fim de fundar um reino nas ilhas do outro lado do mar e do qual nada mais se soubera desde então. Quando o incidente foi divulgado e as autoridades inglesas exibiram um vivo interesse nos mandans supostamente "galeses", os oficiais espanhóis começaram a temer que a Grã-Bretanha reivindicasse a região por já ser habitada por gente de sangue racial galês. As autoridades espanholas então custeraram uma segunda expedição do oficial que tinha relatado a descoberta, de modo a que pudesse reavaliar sua descoberta, o que ele fez. Ao retornar, relatou que sua primeira conclusão sobre os índios galeses havia sido equivocada e então deu baixa de seu posto no Exército britânico e aceitou outro, extremamente lucrativo, na alfândega e administração de impostos dos espanhóis em Nova Orleans. A tribo mandan foi posteriormente dizimada por doenças e os que restaram fundiram-se aos sioux do Estado de Dakota do Norte, onde os sobreviventes continuaram a empregar palavras galesas e a preservar determinadas tradições da mesma origem até desaparecerem.

No verão de 1898, o colono Olof Ohman, no estado americano de Minesota, ao extrair uma árvore de seu quintal, encontrou uma estranha laje com inscrições desconhecidas e medindo 79 x 41 x 15cm. Eis a tradução obtida pelo professor O. J. Breda:

"(Nós somos) 8 godos [suecos] e 22 noruegueses em (uma) viagem de exploração de Vinland através do Oeste. Tínhamos acampado junto de (um lago com) dois skerries [ilhas rochosas] a um dia de jornada para o norte a partir desta pedra. Andamos (por fora) e pescamos um dia. Depois de voltarmos ao acampamento encontramos 10 (dos nossos), AV(e) M (aria) salvai (nos) do mal. Dez do (nosso grupo) (estão) perto do mar olhando por nossos navios [ou navio] a 14 dias de viagem desta ilha. Ano 1362."

Por muito tempo criticada como uma fraude, teve sua credibilidade cada vez mais aceita, em virtude de inúmeras descobertas que vieram apoiar sua autenticidade. Uma das mais interessantes foi a descoberta de que, de fato, houve uma expedição, ordenada pelo rei Magno da Noruega (conforme documento assinado por ele em 03.11.1354), comandada pelo explorador Paul Knutson, cujo objetivo era socorrer a colônia norueguesa de Vesterbygd, fundada quase 400 anos antes, que desaparecera da costa ocidental da Groenlândia.

Paul Knutson, não encontrando seus conterrâneos na Groenlândia, teria adentrado pela baía de Hudson até chegar na região onde deixou a pedra. As informações na inscrição permitiram localizar o lago com dois skerries que ele menciona, como sendo o lago Cormorant. Em suas margens acham-se penedos do período glaciário, em 3 dos quais descobriu-se orifícios triangulares abertos pela mão do homem. Trata-se de um expediente comum entre os noruegueses medievais, para atracar navios nos fiordes. Tal fato constituiria mais uma prova de que a expedição de Knutson passou por ali.
O que aconteceu com esses homens? Acredita-se que, muito provavelmente, foram todos massacrados pelos indígenas hostis que habitavam a região.

Aqui no Brasil, mais mistérios...

No sertão paraibano uma lasca de pedra inscrita em fenício foi encontrada numa fazenda paraibana, em 1872, que descrevia uma expedição de 10 navios de Sidon, na Fenícia, a qual havia partido de Ezion-Geber (próximo à atual Elath, Israel), para uma viagem em torno da África. Os navios estiveram no mar durante dois anos e, de toda a expedição, somente 7 homens e 3 mulheres sobreviveram. Um trecho dizia em tom melancólico:
"Somos de Sidon (...) o comércio nos lançou sobre estas praias longínquas, uma terra de montanhas."
A mensagem continuava, invocando o auxílio dos deuses.

A pedra da Paraíba, há muito atacada como falsificação, teve de aguardar quase 100 anos antes de ser relutantemente reconsiderada como legítima. Um dos motivos pelos quais a pedra foi antes considerada uma fraude é que nela se encontraram certas grafias e construções fenícias que só foram verificadas em outras fontes na segunda metade do século XX.

Bem mais ao sul, entre São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842 metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico. Trata-se de um gigantesco monumento natural de gnaisse, com topo de granito, pertencente ao Parque Nacional da Tijuca. Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Daí o nome, dado pelos portugueses: "Pedra da Gávea". Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.

Além da face mais conhecida, voltada para o norte, há uma outra, inacabada, voltada para o sudeste. Por que não foi concluída? A semelhança entre ambas é algo de notável.

Há muitas inscrições que não poderiam ter sido feitas pela natureza; alguns sinais da Pedra da Gávea chamaram a atenção do Imperador D. Pedro I, embora existam documentos da época do descobrimento que já faziam referência a estes sinais.

Em 1963 o arqueólogo e professor Bernardo A. Silva traduziu as inscrições:



LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT

Lidas de trás para a frente:

TZUR FOENISIAN BADZIR RAB JETHBAAL, cuja tradução seria:

Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal

Em 856 a.C. Badezir (outra grafia do rei Baalazar II, que reinou em Tyro entre 863 e 829 a.C.) assumiu o lugar de seu pai Jethbaal I (ou Esh-Baal I, 896-863 a.C.), no trono real de Tyro.
Fenícios, aparentemente, estiveram em vários locais da América; há outras evidências, por exemplo, nos EUA; em 1680, o americanista francês Antonio Court de Gebelin estudou as inscrições da pedra de Dighton, no estado de Massachusetts e chegou à conclusão de que eram de procedência fenícia.

Por Marcelo Valdi Régis.

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