Depois de assistir às entrevistas do Jornal Nacional com Dilma, Marina e Serra, ficou patente a constatação de que o último foi privilegiado pelos entrevistadores. As duas primeiras foram sistematicamente colocadas contra a parede, inclusive com perguntas bem capciosas que visavam claramente desestabilizá-las. Dilma não conseguiu ou não soube se impor, já Marina teve maior presença de espírito e se manteve firme. Ponto para ela que precisa aproveitar ao máximo cada segundo de exposição que conseguir.
Já serra teve um verdadeiro passeio durante seus doze minutos de bate-papo com William Bonner e Fátima Bernardes, não foi exposto a nenhum tipo de constrangimento ou pegadinha. Perguntas inócuas, com respostas pré-formatadas fáceis. Talvez a mais apimentada foi quando Bonner questionou sua aliança com o PTB que esteve envolvido no caso do mesalão, mas ao levantar essa bola os jornalistas pareciam mais querer requentar notícia velha, que aliás, depõe muito mais contra o PT.
Assim percebe-se claramente que houve intenção em propiciar a Serra uma vantagem que ele soube aproveitar relativamente bem.
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