quarta-feira, 20 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
História do Rio de Janeiro - O Hospício de Pedro II
em nova fase, seguindo o trabalho desenvolvido por Philippe Pinel no
hospital Salpêtrière, em Paris. Com abordagem mais humana, os grilhões
foram retirados e os doentes saíram do confinamento. A estranheza da
razão com relação à loucura continuou, é certo, mas pelo menos com
menos violência física.
A nova postura emulou iniciativas semelhantes no mundo todo, e entre
nós a primazia coube à Santa Casa de Misericórdia que, através do
provedor José Clemente Pereira, propôs a construção do primeiro
hospício de alienados do Brasil. Com o apoio do imperador D. Pedro II,
as obras iniciaram em setembro de 1842, ficando pronta a obra dez anos
depois.
O local escolhido ficava na Chácara do Vigário Geral, propriedade da
Santa Casa, na Praia Vermelha, à qual foram acrescentados outros
terrenos. O belo prédio, projeto do arquiteto Domingos Monteiro,
recebeu em dezembro de 1852 os primeiros pacientes, ficando os homens
do lado direito e as mulheres à esquerda. A rotina dos internos
incluía trabalhos manuais, os quais supriam várias necessidades
internas da instituição.
O Hospício de Pedro II foi retirado da jurisdição da Santa Casa em
1890, tornando-se "Hospício Nacional de Alienados", entrando em
decadência, até ser resgatado por Pedro Calmon que, a partir de 1948,
conseguiu incorporá-lo à Universidade do Brasil, hoje UFRJ, salvando-o
da destruição certa nas mãos dos eternos oportunistas de ocasião.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Mapas Antigos
O fragmento de 1513 inclui Grã-bretanha, Espanha, África Ocidental, parte da América do Norte e da América do Sul (incluído o Amazonas e o Golfo da Venezuela) e a costa da Antártida até uma zona por debaixo da África. Por estar rasgado, se suspeita que deva conter também o resto da Europa, Ásia e inclusive Austrália.
O mapa datado de 1528 abarca a Groenlândia, a Península do Labrador, Terranova, parte do Canadá e toda a costa oriental da América do Norte, chegando à Florida.
Segundo as anotações que deixou nos mapas, Piri Reis disse que confeccionou seus mapas utilizando 20 velhos planos e 8 mapas-múndi que se encontravam na Biblioteca Imperial de Constantinopla e que foram confeccionados supostamente na época de Alexandre Magno (356 a.C. - 323 a.C.), de modo que mapas feitos no século XVI nos trasladam de golpe a outros mapas muito mais antigos (!).
Segundo o professor Hapgood, muitos dos mapas custodiados no século XVI nesse recinto haviam chegado até ali graças a marinheiros fenícios. "Temos evidência-assegura Hapgood – de que eles consultaram-nos e estudaram-nos na grande Biblioteca de Alexandria e que essas compilações foram feitas por geógrafos que trabalharam ali".
Muitos têm sido os estudiosos destes mapas e numerosos são todavia os que pretendem desvendar o mistério que encerram.
Em meados dos anos 50 algumas cópias destes mapas foram parar com o cartógrafo norte-americano Arlington H. Mallery, especializado em antigas cartas marinhas há décadas. Arlington Mallery solicitou a colaboração de seu colega Walters, do Instituto Hidrográfico da Marinha dos Estados Unidos.
Já de entrada, Walters observou a exatidão das proporções e distâncias entre o Antigo e o Novo Mundo, assim como a localização das ilhas Canárias e dos Açores.
Ambos investigadores observaram que Piri Reis não utilizou as coordenadas habituais de seu tempo, considerou realmente que a Terra era redonda e o teve em conta ao traçar seu mapa.
Para poder estudar mais a fundo e com o máximo detalhamento os mapas de Piri Reis, decidiram fabricar uma espécie de rede que lhes permitiria ler as dimensões do antigo mapa e poder transferir a escala a um moderno globo terrestre. Qual não seria sua surpresa ao descobrir que não só os contornos da costa americana, mas também os da Antártida, correspondiam com toda exatidão aos que hoje conhecemos graças à ciência moderna. Milímetro a milímetro se comparou o mapa de Reis com os perfis de terra submarina obtidos pelos mais modernos meios científicos: aerofotografia, tomadas subaquáticas com câmaras de raio infravermelhos, sondas acústicas enviadas de barcos... Com todos estes dados nas mãos, se deduziu que uns 11.000 anos antes (final da Era Glacial), existiu a dita ponte continental entre a América do Sul e a Antártida.
Comentar também que os perfis costeiros, ilhas, baías, e promontórios do continente Antártico estão representados nos mapas de Piri Reis com uma exatidão excepcional de perfis, mesmo que há muitos milhares de anos estão ocultos sob uma grossa camada de gelo.
Durante o ano de 1957, também se interessou pelos mapas o padre Lineham, antigo diretor do observatório astronômico de Weston e cartógrafo da Marinha Estadunidense. Sua conclusão foi a mesma: "os mapas (especialmente a zona da Antártida) são incrivelmente precisos, chegando a oferecer dados que a nós unicamente nos constam depois das expedições antárticas que suecos, britânicos e noruegueses levaram a cabo em 1949 e 1952".
O grande veterano da cartografia, professor Charles H. Hapgood, se entregava por sua vez ao estudo dos mapas de Piri Reis. Em uma das cartas recebidas por Hapgood da Força Aérea dos EEUU, encarregada de cartografar a Antártida, se anotava o seguinte: "As linhas costeiras tiveram que ser cartografadas antes que o continente ficasse coberto pelo gelo. Nessa região a capa de gelo alcança cerca de uma milha de espessura (1609,344 metros - ou 1,6 km). Não temos a menor idéia de como esses dados puderam ser anotadas no mapa com apenas os conhecimentos geográficos de 1513".
Entre todos os investigadores que estudaram os mapas chegou-se a uma conclusão assombrosa: os mapas de Piri Reis só puderam ser confeccionados baseando-se em fotografias aéreas, tomadas a uma extraordinária altura, com alguma espécie de satélite como os utilizados na atualidade.
Obviamente, se isso era impossível de se pensar nos primeiros anos do século XX, como pode ser que foram realizados nos tempos de Alexandre Magno?, E se foi assim, com que informação se contou no século IV a.C. para poder confeccionar mapas tão perfeitos sem uma tecnologia só desenvolvida em finais do século XX?
Um "pequeno detalhe", denunciado até à saciedade pelo cientista espacial francês Maurice Chatelain, tende a assentar esta tese. Segundo Chatelain, a deformação que apresentam as linhas das costas no mapa de Piri Reis obedece a que esta carta "representava uma projeção plana da superfície esférica da Terra tal e como poderia ser vista hoje por um astronauta situado a uma grande altura sobre o Egito".
Efetivamente. Uma foto de satélite tomada a 4.300 kilometros sobre a vertical do Cairo mostraria, exatamente, essa deformação das costas... O que tem permitido aos cientistas do calibre de Chatelain supor que o mapa de Piri Reis é, em verdade, uma cópia de enésima geração de um mapa antiqüíssimo realizado desde a vertical da moderna cidade das pirâmides de Gisé.
Seja como for, a precisão do mapa de Reis não se detém aí. O Almirante turco posicionou em sua longitude e latitude corretas a América do Sul e a África. Empresa, por certo, nada fácil se levarmos em conta que até o século XVIII nossos marinheiros não podiam calcular com precisão as longitudes, por carecer de cronômetros que ofereciam margens de erro de poucos segundos. Não obstante, e para ser equânimes, deve-se reconhecer que Piri Reis cometeu certos "erros", como repetir duas vezes o curso do rio Amazonas ou o de ignorar a existência do rio Orenoco.
Sobre o primeiro, o professor Hapgood atribui a "falha" a que o Almirante copiou de mapas distintos duas vezes o mesmo rio; e o demonstra argumentando que se bem que um destes Amazonas recorre a ilha de Marajó em seu delta, o outro não o faz porque está baseado numa carta de uns 15.000 anos, quando todavia Marajó estava unida ao continente... Enquanto ao Orenoco, Hapgood desculpa a Piri Reis argumentando que, em lugar deste rio, o Almirante desenhou dois profundos entrantes no continente que deveriam se transformar no rio há também milhares de anos (!).
Mas as surpresas não acabam aqui. Ao observar-se detidamente os mapas de Piri Reis, pode-se ver que entre a América do Sul e a África existe uma grande ilha denominada "Antilhia" (que não existe na atualidade) rodeada de outras ilhas de menor tamanho. E já que temos visto que os mapas de Piri Reis não são fruto da casualidade, não será esta ilha a famosa Atlântida de Platão?
As rotundas afirmações de Hapgood cortam o alento ainda mais de duas décadas depois de ser formuladas. De fato, recentemente, idêntica tese tem sido retomada pelo periodista e historiador Graham Hancock em sua obra "Fingerprints of the Gods", onde pretende demonstrar que faz mais de 2.000 anos habitou a Terra uma cultura muito desenvolvida, científica e tecnologicamente. Seu livro, que tem merecido toda classe de críticas por haver passado ao largo de investigações prévias de expertos como Sitchin ou Von Däniken, conduz até outros mapas antigos que beberam das mesmas misteriosas fontes documentais que Piri Reis e que recorrem as mesmas cartografias "impossíveis" subglaciais da Antártida, assim como costas em sua época ainda não descobertas.
O exemplo mais destacado é o mapa antártico de Oronce Finé, traçado em 1531. Sua descrição do continente gelado se ajusta quase totalmente às cartografias da Antártida desenvolvidas a partir de seu descobrimento oficial em 1818. E é que Finé passou muito perto, pois não só desenhou detalhes de suas costas não descobertas até datas recentes, senão que localizou corretamente o lugar do Pólo Sul, traçando seu mapa graças a cartas necessariamente elaboradas, sempre segundo o professor Hapgood, "quando as costas deviam estar livres de gelo".
Hapgood ficou fascinado com este mapa. Levou cópias do mesmo ao doutor Richard Strachan, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), para sua análise, confirmando que Finé copiou sua carta de outras anteriores e que as originais mostram o perfil dos rios antárticos com o aspecto que deviam apresentar há seis milênios, antes que os depósitos de sedimentos modificassem parte de seu aspecto.
Mas Finé não foi o único a copiar estes misteriosos "mapas-mãe". Um contemporâneo seu, apelidado Mercator - e o que muitos identificam com o célebre cartógrafo Gerard Kremer –, traçou um Atlas em 1569 no que localizava com precisão lugares descobertos muitos séculos mais tarde, como o Mar de Amudsen ou o Mar de Bellinghausen. O certo é que Mercator teve laços muito estreitos com o Egito, chegando inclusive a visitar a Grande Pirâmide em 1563. E não seria descabelado supor que, fruto dessas conexões, Mercator obteve os "mapas-mãe" (ou cópias dos mesmos, perdidas hoje) que lhe serviram de documentação para sua obra. Uma obra, por certo, que serviu de guia duzentos anos mais tarde a Philippe Buache, um cartógrafo oitocentista que também desenhou a Antártida - desta vez em sua totalidade – desprovida de gelo. Um mapa que, por certo, não pode "imitar-se" até que os cientistas obtivessem novos dados deste continente em 1958, por motivo do Ano Geofísico Internacional.
Não são os dados contidos nestes mapas um indício mais que sólido da existência de um saber muito anterior ao que admite a História, localizado na região do Nilo? A resposta a esta interrogação só pode ser afirmativa…
Disponível em Portal/Revista Vigília
Destino
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
História do Rio de Janeiro - A Pedreira da Candelária
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Genro de ministro do STF pediu 4,5 milhões a Roriz
As eleições e suas características específicas
Roriz, o macaco, a fraude e a piada do palhaço
Luiz Cláudio Cunha é jornalista, eleitor em Brasília e não vota em palhaço.
Fonte:Blog do Noblat
http://oglobo.globo.com/noblat
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Um país muito peculiar
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Roriz - Saída pela direita!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O meu voto
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Que dia é hoje?
Os sumerianos foram os que primeiro criaram o que chamamos calendário. Calendário é nome de origem grega, proveniente do verbo 'kalew', que significa 'chamar', 'convocar', em referência à convocação feita pelos sacerdotes, conclamando o povo para anunciar o primeiro dia de cada mês, correspondente à lua nova. O mês foi dividido em semanas (nome que vem do latim, significando 'sete manhãs'), cada um com 7 dias. Porque 7 dias? Justamente para manter a correspondências com os 7 astros que se locomoviam no céu. Por isso, no calendário latino, os nomes dos dias eram:
- dies Solis (dia do Sol, depois renomeado dies Domini, dia do Senhor, iniciativa do primeiro imperador cristão, Constantino I, no ano 325 d.C.)
- dies Lunae (dia da Lua)
- dies Martii (dia de Marte)
- dies Mercurii (dia de Mercúrio)
- dies Jovis (dia de Júpiter)
- dies Veneris (dia de Vênus)
- dies Saturni (dia de Saturno, depois renomeado dies Sabatum, dia do Sábado, da palavra hebraica Shabbatum, descanso)
Os povos do sul europeu adotaram a nomenclatura latina que alterou os nomes dos dias do Sol e de Saturno, mantendo os demais. Por isso, até hoje, em espanhol, por exemplo, segunda é Lunes, terça é Martes, quarta é Miércoles, quinta é Jueves, sexta é Viernes e sábado, Sabado.
Porque, só em português, esses nomes pagãos se perderam?
Obra do bispo Martinho de Dume (518-579), que cristianizou os suevos, povo germânico acantonado na Galícia, após a queda do Império Romano, local de onde se originaria o futuro reino de Portugal. Ele era deveras rigoroso e, em seu ministério, proibiu terminantemente, o uso dos nomes dos antigos deuses, mesmo para os 5 dias entre o domingo e o sábado. Resolveu então, numerá-los de acordo com antigo sistema romano de 'feria': Feria secunda, feria tertia, feria quarta, feria quinta, feria sexta). Isso foi formalizado no Concílio de Braga, no ano 563.
Marcelo Valdi Régis
Serra se irrita e ameaça deixar entrevista de TV
Presente de Grego
- Um azulzinho genérico para te ajudar a subir – disse a repórter do Pânico na TV ao candidato tucano.
Serra agradeceu, mas garantiu que não precisa:
- Eu não tomo. Mas o dia que eu precisar, sei que tem.
A campanha pautada pela mídia
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A Bibilioteca Nacional de Brasília
Para um prédio recém-inaugurado, foi surpreendente a constatação do péssimo acabamento do piso, além de desconfortável o risco de se sofrer um acidente é enorme. Algumas das placas chegam a ficar cerca de 2 cm em desnível com as demais, e ao se pisar nelas se deslocam, ou sejam ou você corre o risco de tropeçar em uma ponta levantada ou de se desequilibrar com o constante sobe e desce das pedras de granito, reiterando ainda que isso se aplica a todas as pedras do piso do salão.
Passado o susto procuramos um lugar para sentar e estudar. Foi difícil se concentrar em algo com o barulho dos passos dos frequentadores, por mais cuidadosos que fossem. Além disso o lugar não dispõe sequer de ventilação, quanto mais de ar condicionado, o que torna o ambiente extremamente sufocante. Não tivemos sequer ânimo para conhecer as demais áreas, ao cabo de cerca de duas, sofríveis, horas de estudo decidimos por abandonar o local.
A proposta de um espaço público como o idealizado é excelente, mas nos causa repulsa o mau uso do dinheiro público em uma obra tão importante. O piso, de granito negro soberbo, foi mau cortado e mau colocado, sujeitando os usuários da biblioteca a risco de acidentes graves, e o responsável por eles será o GDF, que administra o local e que foi o responsável pela obra. O calor no local também é de deixar qualquer um abismado, não é possível que não se tenha concebido que em uma cidade como Brasília, famosa pelo calor e falta de umidade, a necessidade de ventilação e refrigeração, ainda mais de um ambiente cheio de computadores.
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