quarta-feira, 21 de julho de 2010

Três posts! Acho que está na hora de postar mais um.

Até aqui já falei de política e de história, dois assuntos dentre o vasto universo daquilo que me interessa. E falando em universo, hoje li uma matéria muito interessante sobre a descoberta da maior estrela conhecida pelo homem. Digo maior estrela conhecida, pois ainda há muito o que se ver das maravilhas do cosmo. Estrelas são "seres" fascinantes, possuem um ciclo de nascimento, maturação, envelhecimento e morte que as fazem se assemelhar muito aos seres vivos.

As estrelas nascem a partir de nuvens de gás que se condensam e começam a colapsar devido a atração gravitacional até que se inicia a fusão nuclear que lhes dá vida. E essa vida, sua duração e a até mesmo sua morte, são determinadas pela sua massa. Quanto maior sua massa menor será sua duração e mais impressionante será sua morte. Estrelas pequenas tendem a terem longas, frias e tediosas vidas e no fim simplesmente se apagam.

Já as gigantes, ao contrário passam por uma vida curta mas muito agitada, a medida que queimam no espaço perdem gradativamente sua massa em uma constante luta entre a gravidade que tenta esmagá-las e as intensas forças que emanam do processo de fusão em seus núcleos, até que finalmente elas colapsam. Em seus derradeiros momentos uma estrela supermassiva pode dar origem a uma supernova ou a um buraco negro. Além disso, da cataclísmica explosão emergem diversos outros elementos mais pesados que irão suprir o cosmo com os igredientes necessários para a formação de planetas e o surgimento da vida.

No meio do caminho, nosso Sol é uma estrela mediana, cujo maior feito em sua existência é o de proporcionar condições para a vida em um pequeno planeta que o orbita, mas que ao morrer (o que ainda vai demorar muitos séculos) deixará também o seu legado.

Esta breve descrição foi apenas o meu modo de dizer o quanto a natureza é espetacular. Somos literalmente poeira de estrelas e é fascinante saber que algo tão distante e aparentemente intangivel esteja tão intrisecamente ligado a nossa existëncia. Sem as estrelas não teriamos o cálcio de nossos ossos ou o ferro de nosso sangue, sem falar no que usamos para construir e moldar nossa civilização, isto apenas para citar dois elementos que tem sua origem no coração fervilhante das estrelas.

Se vocë é católico, ateu, mulçumano, evangélico ou judeu, não importa. A natureza não faz distinção dessas coisas, mas não acredito que tamanha interelação entre eventos tão díspares quanto o ciclo de vida das estrelas e a vida humana possa ser obra do acaso.

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